Caminhos até a WEB 2.0

A web a uns 10 a 15 anos atrás era dominada pelo Netscape que definia o uso da web como plataforma. Ele dominava o mercado e determinava tendências.

Seu principal produto era o Browser, e sua estratégia era utilizar o domínio para vender seus softwares para servidores (custos elevados), porem neste percurso aconteceram mudanças de tendência. Passamos de um sistema proprietário de informação. Quem tinha a informação era considerado o melhor, e essa informação era controlada a peso de ouro. Com a mudança a informação se tornou publica, quem fornecia a informação era mais importante do que quem tinha a informação. Então mudamos drasticamente o conceito da internet.

Os Bowser’s e servidores passaram a ser commodities o valor migrou para o serviço prestado e não mais para o mecanismo em si. Claro que o mecanismo conta mas o foco mudou.

O grande exemplo de sucesso nessa mudança de cenário é o Google.

O Google sempre se posicionou como uma aplicação nativa Web, denominada como um serviço. Os consumidores pagavam direta ou indiretamente pelos serviços.

Não existe licenciamento para o uso muito menos vendas, simplesmente ele é utilizado.

Não necessita de versões especificas para plataformas de mercado. Apena o browser é necessário para utilizar o serviço. Não é necessário uma versão definitiva desde que funcionasse bem ao que estivesse disponível.

Como não tem custo não tem cobranças legais por melhorias e sim uma cobrança para a melhoria do uso.

Um novo conceito que se destaca se enquadra na Web 2.0. Todo cliente pode ser potencialmente um servidor. Como isso é possível?

P2P: programa para compartilhamento de arquivos através da internet.

Arquivos são decompostos em diversos fragmentos, e podem ser servidos de diversas localidades (mundial). Por conseqüência arquivos mais populares são mais encontrados e mais rápidos de serem baixados. Ou seja, quanto mais utilizados são esses programas, melhor fica o download.